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Diabetes Mellitus Tipo 2
Dr. Marco Aurélio Abrahao Reis - Endocrinologista
Belo Horizonte - MG
Bem-vindo(a) à nossa página sobre Diabetes Mellitus Tipo 2. Eu sou o Dr. Marco Aurélio Abrahao Reis, endocrinologista em Belo Horizonte - MG. Vou explicar o que você precisa saber sobre essa doença e o que pode ser feito em termos de tratamento, desde os métodos tradicionais até as mais modernas técnicas atualmente disponíveis. Nosso objetivo é esclarecer dúvidas sobre os tipos de tratamento e o que será mais indicado para o seu caso. Queremos que você tenha todas as informações para tomar uma decisão segura e melhorar sua saúde.
Busco fazer uma medicina séria, baseada em estudos científicos, priorizando um atendimento humanizado, ético e baseado num conhecimento atual e verdadeiro da medicina moderna, sem esquecer que estamos lidando com seres humanos, que possuem uma parte física, psicológica e espiritual. Atender o paciente de forma global e individualizada.
Quando consultar com especialista?
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e outras entidades de saúde recomendam exames de rotina para o diagnóstico precoce de diabetes tipo 2 em grupos específicos, considerando as condições prevalentes no Brasil:
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Adultos com 45 anos ou mais devem realizar exames regulares de glicemia ou outros testes diagnósticos, como a hemoglobina glicada, especialmente se apresentarem fatores de risco associados ao diabetes.
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Pessoas abaixo de 45 anos que estão com sobrepeso ou obesidade e têm um ou mais fatores de risco, como histórico familiar de diabetes, hipertensão arterial ou dislipidemia, devem também ser avaliadas.
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Mulheres que tiveram diabetes gestacional têm risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 e devem ser monitoradas regularmente.
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Pessoas com diagnóstico prévio de pré-diabetes necessitam de acompanhamento contínuo para prevenir a progressão para diabetes tipo 2.
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Crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade que possuem histórico familiar de diabetes tipo 2 ou outros fatores de risco, como síndrome metabólica, devem ser avaliados precocemente.
Essas recomendações visam detectar precocemente o diabetes tipo 2, possibilitando intervenções preventivas e melhor controle da condição.
Compartilhe suas preocupações sobre a prevenção do diabetes com seu médico. Ele ou ela apreciará seus esforços para prevenir o diabetes e pode oferecer sugestões adicionais com base em seu histórico médico ou outros fatores.
Eu, Dr. Marco Aurélio Abrahao Reis, já tratei milhares de pacientes diabéticos, nas mais diversas fases da doença. Tenho todo o conhecimento técnico e intenção de ajudar a tomar a melhor decisão em relação ao seu tratamento. Se você perceber um ou mais dos sintomas descritos a seguir, é hora de procurar ajuda especializada. Conte comigo!
Dr. Marco Aurélio Abrahao Reis - Endocrinologista
Belo Horizonte - MG
Telefone e WhatsApp: (31) 97196-4010
Índice
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Visão geral
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Quando consultar com um especialista?
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Sintomas
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Causas
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Como funciona a insulina
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O papel da glicose
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Fatores de risco
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Complicações
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Prevenção
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Diagnóstico
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Triagem
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Após um diagnóstico
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Tratamento
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Alimentação saudável
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Atividade física
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Perda de peso
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Monitorando seu açúcar no sangue
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Medicamentos para diabetes
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Terapia com insulina
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Cirurgia para perda de peso
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Gravidez
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Sinais de problemas
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Estilo de vida e remédios caseiros
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Medicina alternativa
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Pare de sofrer com tratamentos pouco efetivos
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Um recado do Dr. Marco Aurélio
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Conheça o Dr. Marco Aurélio
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Fontes bibliográficas
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Aviso legal
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Visão geral
O diabetes tipo 2 é uma condição que acontece por causa de um problema na maneira como o corpo regula e usa o açúcar como combustível. Esse açúcar também é chamado de glicose. Essa condição de longo prazo resulta em muito açúcar circulando no sangue. Eventualmente, altos níveis de açúcar no sangue podem levar a distúrbios dos sistemas circulatório, nervoso e imunológico.
No diabetes tipo 2, há basicamente dois problemas. O pâncreas não produz insulina suficiente — um hormônio que regula o movimento do açúcar para dentro das células. E as células respondem mal à insulina e absorvem menos açúcar.
O diabetes tipo 2 costumava ser conhecido como diabetes de início na idade adulta, mas tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem começar durante a infância e a idade adulta. O tipo 2 é mais comum em adultos mais velhos. Mas o aumento no número de crianças com obesidade levou a mais casos de diabetes tipo 2 em pessoas mais jovens.
Não há cura para o diabetes tipo 2. Perder peso, comer bem e se exercitar pode ajudar a controlar a doença. Se dieta e exercícios não forem suficientes para controlar o açúcar no sangue, medicamentos para diabetes ou terapia com insulina podem ser recomendados.
Funcionamento normal - O pâncreas é estimulado a produzir insulina quando os alimentos são ingeridos. A insulina transporta a glicose pelo sangue e a carrega para dentro das células, onde será transformada em energia.
Fonte: Unifesp
Pessoa com diabetes tipo 2 - o excesso de gordura no organismo prejudica a ação da insulina, o que faz com que a glicose não entre na célula para produção de energia. O pâncreas começa a produzir mais insulina, até ficar sobrecarregado e começar a falhar.
Fonte: Unifesp
Sintomas
Os sintomas do diabetes tipo 2 geralmente se desenvolvem lentamente. Na verdade, você pode viver com diabetes tipo 2 por anos e não saber. Quando os sintomas estão presentes, eles podem incluir:
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Aumento da sede.
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Micção frequente.
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Aumento da fome.
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Perda de peso não intencional.
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Fadiga.
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Visão turva.
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Feridas de cicatrização lenta.
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Infecções frequentes.
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Dormência ou formigamento nas mãos ou pés.
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Áreas de pele escurecida, geralmente nas axilas e no pescoço.
Principais sintomas do Diabetes
Fonte: Instituto Harmonie
Causas
O diabetes tipo 2 é principalmente o resultado de dois problemas:
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As células dos músculos, da gordura e do fígado tornam-se resistentes à insulina. Como resultado, as células não absorvem açúcar suficiente.
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O pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa saudável.
Não se sabe exatamente por que isso acontece. Estar acima do peso e ser inativo são fatores contribuintes importantes.
Como funciona a insulina
A insulina é um hormônio que vem do pâncreas — uma glândula localizada atrás e abaixo do estômago. A insulina controla como o corpo usa o açúcar das seguintes maneiras:
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O açúcar na corrente sanguínea faz com que o pâncreas libere insulina.
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A insulina circula na corrente sanguínea, permitindo que o açúcar entre nas células.
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A quantidade de açúcar na corrente sanguínea diminui.
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Em resposta a essa queda, o pâncreas libera menos insulina.
O papel da glicose
Glicose — um açúcar — é a principal fonte de energia para as células que compõem os músculos e outros tecidos. O uso e a regulação da glicose incluem o seguinte:
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A glicose vem de duas fontes principais: alimentos e fígado.
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O açúcar é absorvido pela corrente sanguínea, onde entra nas células com a ajuda da insulina.
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O fígado armazena e produz glicose.
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Quando os níveis de glicose estão baixos, o fígado decompõe o glicogênio armazenado em glicose para manter o nível de glicose do corpo dentro de uma faixa saudável.
No diabetes tipo 2, esse processo não funciona bem. Em vez de se mover para dentro das células, o açúcar se acumula no sangue. À medida que os níveis de açúcar no sangue aumentam, o pâncreas libera mais insulina. Eventualmente, as células do pâncreas que produzem insulina são danificadas e não conseguem produzir insulina suficiente para atender às necessidades do corpo.
Marque a sua consulta com especialista
Para que você receba um diagnóstico preciso da sua situação é recomendável que passe pela avaliação com um especialista em endocrinologia para saber qual o melhor tratamento para você.
Dr. Marco Aurélio Abrahao Reis - Endocrinologista
Belo Horizonte - MG
Telefone e WhatsApp: (31) 97196-4010
Fatores de risco
Fatores que podem aumentar o risco de diabetes tipo 2 incluem:
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Peso. Estar acima do peso ou obeso é um risco principal.
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Distribuição de gordura. Armazenar gordura principalmente no abdômen — em vez dos quadris e coxas — indica um risco maior. O risco de diabetes tipo 2 é maior em homens com circunferência da cintura acima de 102 centímetros e em mulheres com medida da cintura acima de 88 centímetros.
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Inatividade. Quanto menos ativa uma pessoa for, maior o risco. A atividade física ajuda a controlar o peso, usa glicose como energia e torna as células mais sensíveis à insulina.
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Histórico familiar. O risco de um indivíduo ter diabetes tipo 2 aumenta se um dos pais ou irmão tem diabetes tipo 2.
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Raça e etnia. Embora não esteja claro o porquê, pessoas de certas raças e etnias — incluindo negros, hispânicos, nativos americanos e asiáticos, e habitantes das ilhas do Pacífico — têm mais probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 do que pessoas brancas.
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Níveis de lipídios no sangue. Um risco aumentado está associado a baixos níveis de colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL) — o colesterol "bom" — e altos níveis de triglicerídeos.
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Idade. O risco de diabetes tipo 2 aumenta com a idade, especialmente após os 35 anos.
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Pré-diabetes. Pré-diabetes é uma condição na qual o nível de açúcar no sangue é maior do que o normal, mas não alto o suficiente para ser classificado como diabetes. Se não for tratado, o pré-diabetes frequentemente progride para diabetes tipo 2.
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Riscos relacionados à gravidez. O risco de desenvolver diabetes tipo 2 é maior em pessoas que tiveram diabetes gestacional quando estavam grávidas e naquelas que deram à luz um bebê com mais de 4 quilos.
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Síndrome do ovário policístico. Ter síndrome do ovário policístico — uma condição caracterizada por períodos menstruais irregulares, excesso de crescimento de pelos e obesidade — aumenta o risco de diabetes.
Complicações
O diabetes tipo 2 afeta muitos órgãos importantes, incluindo o coração, vasos sanguíneos, nervos, olhos e rins. Além disso, fatores que aumentam o risco de diabetes são fatores de risco para outras doenças graves. Gerenciar o diabetes e controlar o açúcar no sangue pode reduzir o risco dessas complicações e outras condições médicas, incluindo:
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Doença cardíaca e dos vasos sanguíneos. O diabetes está associado a um risco aumentado de doença cardíaca, derrame, pressão alta e estreitamento dos vasos sanguíneos, uma condição chamada aterosclerose.
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Danos nos nervos dos membros. Essa condição é chamada de neuropatia. Alto nível de açúcar no sangue ao longo do tempo pode danificar ou destruir os nervos. Isso pode resultar em formigamento, dormência, queimação, dor ou eventual perda de sensibilidade que geralmente começa nas pontas dos dedos dos pés ou das mãos e gradualmente se espalha para cima.
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Outros danos nos nervos. Danos nos nervos do coração podem contribuir para ritmos cardíacos irregulares. Danos nos nervos do sistema digestivo podem causar problemas como náusea, vômito, diarreia ou constipação. Danos nos nervos também podem causar disfunção erétil.
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Doença renal. O diabetes pode levar à doença renal crônica ou doença renal em estágio terminal que não pode ser revertida. Isso pode exigir diálise ou transplante de rim.
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Danos oculares. O diabetes aumenta o risco de doenças oculares graves, como catarata e glaucoma, e pode danificar os vasos sanguíneos da retina, levando potencialmente à cegueira.
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Condições de pele. O diabetes pode aumentar o risco de alguns problemas de pele, incluindo infecções bacterianas e fúngicas.
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Cicatrização lenta. Se não forem tratados, cortes e bolhas podem se tornar infecções sérias, que podem curar mal. Danos graves podem exigir amputação de dedos, pés ou pernas.
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Deficiência auditiva. Problemas de audição são mais comuns em pessoas com diabetes.
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Apneia do sono. A apneia obstrutiva do sono é comum em pessoas que vivem com diabetes tipo 2. A obesidade pode ser o principal fator contribuinte para ambas as condições.
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Demência. O diabetes tipo 2 parece aumentar o risco de doença de Alzheimer e outros distúrbios que causam demência. O controle ruim do açúcar no sangue está ligado a um declínio mais rápido na memória e em outras habilidades de pensamento.
Prevenção
Escolhas de estilo de vida saudáveis podem ajudar a prevenir o diabetes tipo 2. Se você recebeu um diagnóstico de pré-diabetes, mudanças no estilo de vida podem retardar ou interromper a progressão para o diabetes.
Um estilo de vida saudável inclui:
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Comer alimentos saudáveis. Escolha alimentos com menos gordura e calorias e mais fibras. Concentre-se em frutas, vegetais e grãos integrais.
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Ficar ativo. Procure fazer 150 minutos ou mais por semana de atividade aeróbica moderada a vigorosa, como caminhada rápida, ciclismo, corrida ou natação.
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Perder peso. Se você está acima do peso, perder uma quantidade modesta de peso e mantê-lo pode atrasar a progressão de pré-diabetes para diabetes tipo 2. Se você tem pré-diabetes, perder de 7% a 10% do seu peso corporal pode reduzir o risco de diabetes.
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Evitar longos períodos de inatividade. Ficar sentado por longos períodos de tempo pode aumentar o risco de diabetes tipo 2. Tente se levantar a cada 30 minutos e se movimentar por pelo menos alguns minutos.
Diagnóstico
O diabetes tipo 2 é geralmente diagnosticado usando o teste de hemoglobina glicada (A1C). Esse exame de sangue indica seu nível médio de açúcar no sangue nos últimos dois a três meses. Os resultados são interpretados da seguinte forma:
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Abaixo de 5,7% é normal.
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5,7% a 6,4% são diagnosticados como pré-diabetes.
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6,5% ou mais em dois testes separados indica diabetes.
Se o teste de A1C não estiver disponível, ou se você tiver certas condições que interfiram no teste de A1C , seu médico poderá usar os seguintes testes para diagnosticar diabetes:
Teste aleatório de açúcar no sangue. Os valores de açúcar no sangue são expressos em miligramas de açúcar por decilitro (mg/dL) ou milimoles de açúcar por litro (mmol/L) de sangue. Independentemente de quando você comeu pela última vez, um nível de 200 mg/dL (11,1 mmol/L) ou mais sugere diabetes, especialmente se você também tiver sintomas de diabetes, como micção frequente e sede extrema.
Teste de glicemia em jejum. Uma amostra de sangue é coletada após você não ter comido durante a noite. Os resultados são interpretados da seguinte forma:
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Menos de 100 mg/dL (5,6 mmol/L) é considerado saudável.
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100 a 125 mg/dL (5,6 a 6,9 mmol/L) é diagnosticado como pré-diabetes.
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126 mg/dL (7 mmol/L) ou mais em dois testes separados é diagnosticado como diabetes.
Teste de tolerância à glicose oral. Este teste é menos comumente usado do que os outros, exceto durante a gravidez. Você precisará não comer por um certo período de tempo e, em seguida, beber um líquido açucarado no consultório do seu médico. Os níveis de açúcar no sangue são testados periodicamente por duas horas. Os resultados são interpretados da seguinte forma:
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Menos de 140 mg/dL (7,8 mmol/L) após duas horas é considerado saudável.
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140 a 199 mg/dL (7,8 mmol/L e 11,0 mmol/L) é diagnosticado como pré-diabetes.
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200 mg/dL (11,1 mmol/L) ou mais após duas horas sugere diabetes.
Triagem
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda a triagem para o diabetes tipo 2 em populações específicas, com o objetivo de identificar precocemente a doença e implementar medidas preventivas. Entre os grupos prioritários para triagem estão:
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Adultos com 35 anos ou mais, especialmente aqueles com fatores de risco, como hipertensão arterial, sedentarismo ou histórico familiar de diabetes tipo 2.
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Pessoas com menos de 35 anos, com sobrepeso ou obesidade, que apresentem um ou mais fatores de risco associados ao diabetes, como histórico de doenças cardiovasculares ou síndrome metabólica.
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Mulheres que tiveram diabetes gestacional, devido ao maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 após a gravidez.
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Pessoas diagnosticadas com pré-diabetes, que necessitam de acompanhamento para prevenir a progressão para diabetes tipo 2.
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Crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, principalmente aquelas com histórico familiar de diabetes tipo 2 ou que apresentem outros fatores de risco, como dislipidemia ou resistência à insulina.
A realização de exames de glicemia de jejum, hemoglobina glicada ou teste de tolerância oral à glicose são algumas das estratégias utilizadas para detectar a condição. A triagem precoce permite intervenções preventivas e melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Após um diagnóstico
Se você for diagnosticado com diabetes, seu médico poderá fazer outros exames para distinguir entre diabetes tipo 1 e tipo 2, porque as duas condições geralmente exigem tratamentos diferentes.
Seu médico testará os níveis de A1C pelo menos duas vezes por ano e quando houver alguma mudança no tratamento. As metas de A1C variam dependendo da idade e de outros fatores. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que, para a maioria dos pacientes adultos com diabetes, o objetivo seja manter o nível de hemoglobina glicada (A1C) abaixo de 7%. Esse parâmetro está alinhado com diretrizes internacionais, incluindo as da American Diabetes Association (EUA).
O nível de A1C recomendado pode variar dependendo de fatores individuais, como:
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Idade: Em idosos, pode-se aceitar um nível mais alto para evitar riscos de hipoglicemia.
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Presença de outras condições de saúde: Pacientes com comorbidades podem ter metas menos rigorosas.
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Duração do diabetes: Pacientes com diagnóstico recente podem buscar níveis mais próximos de valores normais.
A personalização do tratamento é essencial, e o acompanhamento médico regular é fundamental para ajustar as metas e avaliar o controle da glicemia.
Tratamento
O tratamento do diabetes tipo 2 inclui:
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Alimentação saudável.
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Exercícios regulares.
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Perda de peso.
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Possivelmente, medicamentos para diabetes ou terapia com insulina.
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Monitoramento de açúcar no sangue.
Essas etapas tornam mais provável que o açúcar no sangue permaneça em uma faixa saudável. E podem ajudar a atrasar ou prevenir complicações.
Alimentação saudável
A dieta de uma pessoa diabética se assemelha a uma dieta saudável para todas as pessoas. No entanto, é importante centralizar sua dieta em torno de:
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Um horário regular para refeições e lanches saudáveis.
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Porções menores.
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Mais alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais sem amido e grãos integrais.
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Menos grãos refinados, vegetais ricos em amido e doces.
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Porções modestas de laticínios com baixo teor de gordura, carnes com baixo teor de gordura e peixes.
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Óleos de cozinha saudáveis, como azeite de oliva ou óleo de canola.
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Menos calorias.
Seu médico pode recomendar consultar um nutricionista, que pode ajudá-lo a:
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Identificar escolhas alimentares saudáveis.
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Planejar refeições bem balanceadas e nutritivas.
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Desenvolver novos hábitos e enfrentar as barreiras à mudança de hábitos.
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Monitorar a ingestão de carboidratos para manter seus níveis de açúcar no sangue mais estáveis.
Atividade física
O exercício é importante para perder peso ou manter um peso saudável. Também ajuda a controlar o açúcar no sangue. Converse com seu médico antes de começar ou mudar seu programa de exercícios para garantir que as atividades sejam seguras para você.
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Exercício aeróbico. Escolha um exercício aeróbico que você goste, como caminhar, nadar, andar de bicicleta ou correr. Adultos devem ter como objetivo 30 minutos ou mais de exercício aeróbico moderado na maioria dos dias da semana, ou pelo menos 150 minutos por semana.
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Exercício de resistência. O exercício de resistência aumenta sua força, equilíbrio e capacidade de realizar atividades da vida diária com mais facilidade. O treinamento de resistência inclui levantamento de peso, ioga e calistenia. Adultos que vivem com diabetes tipo 2 devem ter como objetivo fazer de 2 a 3 sessões de exercícios de resistência por semana.
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Limite a inatividade. Interromper longos períodos de inatividade, como ficar sentado no computador, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Tire alguns minutos para ficar de pé, caminhar ou fazer alguma atividade leve a cada 30 minutos.
Perda de peso
A perda de peso resulta em melhor controle dos níveis de açúcar no sangue, colesterol, triglicerídeos e pressão arterial. Se você estiver acima do peso, pode começar a ver melhorias nesses fatores após perder apenas 5% do seu peso corporal. No entanto, quanto mais peso você perder, maior será o benefício para sua saúde. Em alguns casos, pode ser recomendado perder até 15% do peso corporal.
Seu médico ou nutricionista pode ajudar você a definir metas adequadas de perda de peso e incentivar mudanças no estilo de vida para ajudá-lo a alcançá-las.
Monitorando seu açúcar no sangue
Seu médico irá aconselhá-lo sobre a frequência com que você deve verificar seu nível de açúcar no sangue para garantir que você permaneça dentro de sua faixa-alvo. Você pode, por exemplo, precisar verificar uma vez por dia e antes ou depois do exercício. Se você toma insulina, pode precisar verificar seu nível de açúcar no sangue várias vezes ao dia.
O monitoramento geralmente é feito com um pequeno dispositivo doméstico chamado medidor de glicose no sangue, que mede a quantidade de açúcar em uma gota de sangue. Mantenha um registro de suas medições para compartilhar com sua equipe de saúde.
O monitoramento contínuo de glicose é um sistema eletrônico que registra os níveis de glicose a cada poucos minutos a partir de um sensor colocado sob a pele. As informações podem ser transmitidas para um dispositivo móvel, como um telefone, e o sistema pode enviar alertas quando os níveis estiverem muito altos ou muito baixos.
Medicamentos para diabetes
Se você não consegue manter seu nível alvo de açúcar no sangue com dieta e exercícios, seu médico pode prescrever medicamentos para diabetes que ajudam a reduzir os níveis de glicose, ou pode sugerir terapia com insulina.
Outros medicamentos que seu médico pode prescrever, além daqueles específicos para diabetes, incluem os medicamentos para hipertensão arterial e redução do colesterol, a fim de ajudar a prevenir doenças cardíacas e vasculares.
Preciso de um acompanhamento, e agora?
O primeiro passo é marcar uma consulta comigo. Vou te orientar e te passar todas as informações necessárias para que você possa manter o seu dia a dia da melhor maneira possível.
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Terapia com insulina
Algumas pessoas com diabetes tipo 2 precisam de terapia com insulina. No passado, a terapia com insulina era usada como último recurso, mas hoje pode ser prescrita mais cedo se as metas de açúcar no sangue não forem atingidas com mudanças no estilo de vida e outros medicamentos.
Diferentes tipos de insulina variam em quão rápido eles começam a funcionar e por quanto tempo eles têm efeito. A insulina de ação prolongada, por exemplo, é projetada para funcionar durante a noite ou ao longo do dia para manter os níveis de açúcar no sangue estáveis. A insulina de ação curta geralmente é usada na hora das refeições.
Seu endocrinologista determinará que tipo de insulina é ideal para você e quando você deve tomá-la. Seu tipo de insulina, dosagem e cronograma podem mudar dependendo de quão estáveis seus níveis de açúcar no sangue estão. A maioria dos tipos de insulina é tomada por injeção.
Os efeitos colaterais da insulina incluem o risco de baixo nível de açúcar no sangue — uma condição chamada hipoglicemia — cetoacidose diabética e triglicerídeos altos.
Cirurgia para perda de peso
A cirurgia para perda de peso altera a forma e a função do sistema digestivo. Esta cirurgia pode ajudar você a perder peso e controlar o diabetes tipo 2 e outras condições relacionadas à obesidade. Existem vários procedimentos cirúrgicos. Todos eles ajudam as pessoas a perder peso, limitando a quantidade de alimentos que podem comer. Alguns procedimentos também limitam a quantidade de nutrientes que o corpo pode absorver.
A cirurgia para perda de peso é apenas uma parte de um plano de tratamento geral. O tratamento também inclui diretrizes de dieta e suplementos nutricionais, exercícios e cuidados com a saúde mental.
Geralmente, a cirurgia para perda de peso pode ser uma opção para adultos que vivem com diabetes tipo 2 e que têm um índice de massa corporal (IMC) de 35 ou mais. O IMC é uma fórmula que usa peso e altura para estimar a gordura corporal. Dependendo da gravidade do diabetes ou da presença de outras condições médicas, a cirurgia pode ser uma opção para alguém com um IMC menor que 35.
A cirurgia para perda de peso requer um compromisso vitalício com mudanças no estilo de vida. Efeitos colaterais de longo prazo podem incluir deficiências nutricionais e osteoporose.
Gravidez
Pessoas que vivem com diabetes tipo 2 geralmente precisam mudar seu plano de tratamento durante a gravidez e seguir uma dieta que controle carboidratos. Muitas pessoas precisam de terapia com insulina durante a gravidez. Elas também podem precisar interromper outros tratamentos, como medicamentos para pressão arterial.
Há um risco aumentado durante a gravidez de desenvolver uma condição que afeta os olhos chamada retinopatia diabética. Em alguns casos, essa condição pode piorar durante a gravidez. Se você estiver grávida, visite um oftalmologista durante cada trimestre da sua gravidez e um ano após o parto. Ou com a frequência que seu médico sugerir.
Sinais de problemas
Monitorar regularmente seus níveis de açúcar no sangue é importante para evitar complicações graves. Além disso, esteja ciente dos sintomas que podem sugerir níveis irregulares de açúcar no sangue e a necessidade de cuidados imediatos:
Alto nível de açúcar no sangue. Essa condição também é chamada de hiperglicemia. Comer certos alimentos ou muita comida, estar doente ou não tomar medicamentos na hora certa pode causar alto nível de açúcar no sangue. Os sintomas incluem:
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Micção frequente.
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Aumento da sede.
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Boca seca.
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Visão turva.
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Fadiga.
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Dor de cabeça.
Síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não cetótica (HHNS). Esta condição com risco de vida inclui uma leitura de açúcar no sangue maior que 600 mg/dL (33,3 mmol/L ). A HHNS pode ser mais provável se você tiver uma infecção, não estiver tomando medicamentos conforme prescrito ou tomar certos esteroides ou medicamentos que causam micção frequente. Os sintomas incluem:
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Boca seca.
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Sede extrema.
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Sonolência.
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Confusão.
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Urina escura.
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Convulsões.
Cetoacidose diabética. A cetoacidose diabética ocorre quando a falta de insulina faz com que o corpo quebre gordura para obter combustível em vez de açúcar. Isso resulta em um acúmulo de ácidos chamados cetonas na corrente sanguínea. Os gatilhos da cetoacidose diabética incluem certas doenças, gravidez, trauma e medicamentos — incluindo os medicamentos para diabetes chamados inibidores de SGLT2 (transportadores de sódio-glicose tipo 2). Esses medicamentos atuam de forma que o excesso de glicose seja excretado na urina.
A toxicidade dos ácidos produzidos pela cetoacidose diabética pode ser fatal. Além dos sintomas de hiperglicemia, como micção frequente e sede aumentada, a cetoacidose pode causar:
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Náusea.
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Vômito.
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Dor abdominal.
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Falta de ar.
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Hálito com cheiro frutado.
Baixo nível de açúcar no sangue. Se o seu nível de açúcar no sangue cair abaixo da sua faixa-alvo, isso é conhecido como baixo nível de açúcar no sangue. Essa condição também é chamada de hipoglicemia. Seu nível de açúcar no sangue pode cair por muitos motivos, incluindo pular uma refeição, tomar mais medicamentos do que o normal sem querer ou estar mais ativo fisicamente do que o normal. Os sintomas incluem:
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Sudorese.
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Tremores.
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Fraqueza.
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Fome.
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Irritabilidade.
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Tontura.
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Dor de cabeça.
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Visão turva.
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Palpitações cardíacas.
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Fala arrastada.
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Sonolência.
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Confusão.
Se você tiver sintomas de baixo nível de açúcar no sangue, beba ou coma algo que aumente rapidamente seu nível de açúcar no sangue. Exemplos incluem suco de fruta, comprimidos de glicose, balas duras ou outra fonte de açúcar. Teste seu sangue novamente em 15 minutos. Se os níveis não estiverem na sua meta, coma ou beba outra fonte de açúcar. Coma uma refeição depois que seu nível de açúcar no sangue retornar ao normal.
Estilo de vida e remédios caseiros
O gerenciamento cuidadoso do diabetes tipo 2 pode reduzir o risco de complicações sérias — até mesmo fatais. Considere estas dicas:
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Comprometa-se a controlar seu diabetes. Aprenda tudo o que puder sobre diabetes tipo 2. Faça da alimentação saudável e da atividade física parte de sua rotina diária.
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Trabalhe com sua equipe. Estabeleça um relacionamento com seu endocrinologista e demais profissionais de saúde e peça ajuda à equipe de tratamento de diabetes quando precisar.
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Identifique-se. Use um colar ou pulseira que diga que você está vivendo com diabetes, especialmente se você toma insulina ou outro medicamento para baixar o açúcar no sangue.
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Agende um exame físico anual e exames oftalmológicos regulares. Seus exames de diabetes não devem substituir exames físicos regulares ou exames oftalmológicos de rotina.
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Mantenha suas vacinas em dia. Alto nível de açúcar no sangue pode enfraquecer seu sistema imunológico. Tome uma vacina contra gripe todos os anos. Seu médico também pode recomendar a vacina contra pneumonia. Converse com ele sobre outras vacinas que você pode precisar.
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Cuide dos seus dentes. O diabetes pode deixá-lo propenso a infecções gengivais mais sérias. Escove e use fio dental regularmente e agende exames odontológicos recomendados. Entre em contato com seu dentista imediatamente se suas gengivas sangrarem ou parecerem vermelhas ou inchadas.
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Preste atenção aos seus pés. Lave os pés diariamente em água morna, seque-os delicadamente, especialmente entre os dedos, e hidrate-os com loção. Verifique seus pés todos os dias para ver se há bolhas, cortes, feridas, vermelhidão e inchaço. Entre em contato com seu médico se tiver uma ferida ou outro problema nos pés que não esteja cicatrizando.
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Mantenha sua pressão arterial e colesterol sob controle. Comer alimentos saudáveis e se exercitar regularmente pode ajudar muito a controlar a pressão arterial alta e o colesterol. Tome a medicação conforme prescrito.
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Se você fuma ou usa outros tipos de tabaco, peça ao seu médico para ajudá-lo a parar. Fumar aumenta o risco de complicações do diabetes. Converse com seu médico sobre maneiras de parar de usar tabaco.
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Use álcool com moderação. Dependendo do tipo de bebida, o álcool pode diminuir ou aumentar os níveis de açúcar no sangue. Se você optar por beber álcool, faça isso apenas com uma refeição. A recomendação é não mais do que uma bebida por dia para mulheres e não mais do que duas bebidas por dia para homens. Verifique seu açúcar no sangue com frequência após beber álcool.
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Faça do sono saudável uma prioridade. Muitas pessoas com diabetes tipo 2 têm problemas de sono. E não dormir o suficiente pode dificultar a manutenção dos níveis de açúcar no sangue em uma faixa saudável. Se você tiver problemas para dormir, converse com seu médico sobre as opções de tratamento.
Medicina alternativa
Muitos tratamentos de medicina alternativa alegam ajudar pessoas que vivem com diabetes. De acordo com o Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa (EUA), estudos não forneceram evidências suficientes para recomendar quaisquer terapias alternativas para o controle do açúcar no sangue. Pesquisas mostraram os seguintes resultados sobre suplementos populares para diabetes tipo 2:
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Foi demonstrado que suplementos de cromo têm pouco ou nenhum benefício. Grandes doses podem resultar em danos renais, problemas musculares e reações cutâneas.
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Suplementos de magnésio mostraram benefícios para o controle do açúcar no sangue em alguns, mas não em todos os estudos. Os efeitos colaterais incluem diarreia e cólicas. Doses muito grandes — mais de 5.000 mg por dia — podem ser fatais.
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A canela, em alguns estudos, reduziu os níveis de glicose em jejum, mas não os níveis de A1C. Portanto, não há evidências de melhora geral no gerenciamento da glicose.
Fale com seu médico antes de começar um suplemento alimentar ou remédio natural. Não substitua seus medicamentos prescritos para diabetes por medicamentos alternativos.
Pare de sofrer com tratamentos pouco efetivos
Muitas pessoas que estão sofrendo com o diabetes acabam experimentando diferentes tratamentos que, na maioria das vezes, apenas adiam o problema, prolongando o desconforto e aumentando os gastos, até que decidem buscar ajuda especializada. O médico endocrinologista é o profissional adequado para tratar essa condição. Mesmo o paciente que considera que seu caso não é grave ou preocupante, pode passar por uma avaliação e entender quais outras opções de tratamento são viáveis, de forma individual.
Uma única consulta pode trazer diversos benefícios:
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Abordagem individual: cada pessoa possui características e contextos únicos, o que faz com que o tratamento de um paciente não seja necessariamente o melhor para outro. Entenda o seu caso de forma única e pessoal.
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Tratamento efetivo: o médico endocrinologista é capaz de oferecer diferentes abordagens terapêuticas para o diabetes. Essas opções incluem desde os tratamentos tradicionais até as técnicas mais avançadas e atuais.
Um recado do Dr. Marco Aurélio
Se você está sofrendo com o diabetes, gostaria de enfatizar a importância de procurar ajuda médica especializada o quanto antes. É comum ver pessoas enfrentando esse problema por muitos anos, tentando diferentes tratamentos, sem obter resultados efetivos. Como especialista em endocrinologia, estou aqui para ajudá-lo. Durante a consulta, farei uma avaliação cuidadosa do seu caso e oferecerei orientações personalizadas de acordo com suas necessidades individuais. Com base nessa avaliação, poderemos explorar as opções de tratamento disponíveis, incluindo tanto abordagens conservadoras quanto as técnicas mais modernas atualmente em uso. Não prolongue seu sofrimento. Marque uma consulta comigo e vamos trabalhar juntos para encontrar uma solução efetiva para você.
Conheça o Dr. Marco Aurélio
A melhor forma de conhecermos o trabalho de alguém é vendo o que as pessoas que foram tratadas anteriormente têm a dizer.
Médico, endocrinologista
🎓Graduação em medicina pela faculdade de medicina de Barbacena-MG (FAME).
😷 Residência médica em clínica médica pelo Hospital do IPSEMG.
😷 Residência médica em Endocrinologia e Metabologia pelo Hospital Felício Rocho.
Atualmente:
🧑🏻⚕️Médico endocrinologista do CEM.
Consultório no edifício MedPlex
Consultório particular Santo Agostinho - Fluid Saúde
Atendimento particular
Rua dos Aimorés, 3140 - Belo Horizonte - MG, 30140-073
Tel e WhatsApp: (31) 97196-4010
Fontes bibliográficas
- https://sp.unifesp.br/epe/desm/noticias/setor-especializado-diabetes
- https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/type-2-diabetes/symptoms-causes/syc-20351193
- https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/type-2-diabetes/diagnosis-treatment/drc-20351199
- https://www.institutoharmonie.com.br/blog-diabetes-e-preciso-prevenir
Palavras chave: Diabetes Tipo 2, tratamento de diabetes, sintomas do diabetes tipo 2, fatores de risco e complicações do diabetes tipo 2, prevenção e diagnóstico, atividade física no diabetes tipo 2, monitoramento de carboidratos, desafios para pessoas com diabetes tipo 2, hipoglicemia e sinais de problemas no diabetes tipo 2, hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose no diabetes tipo 2
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A Fluid Saúde se dedica a garantir atendimento de alta qualidade ao paciente, avançando na ciência, prevenção e gerenciamento de distúrbios e doenças do aparelho digestivo. O conteúdo aqui presente é inclusivo, mas não prescritivo. Seu objetivo é fornecer informações sobre doenças e processos, em vez de ditar uma forma específica de tratamento. Destinam-se ao uso de todos os profissionais de saúde e pacientes que desejam informações sobre o manejo das condições abordadas. Deve-se reconhecer que esta página não deve ser considerada como inclusiva de todos os métodos adequados de tratamento ou excluindo métodos de tratamento razoavelmente direcionados para obter os mesmos resultados. O julgamento final sobre a propriedade de qualquer procedimento específico deve ser feito pelo médico à luz de todas as circunstâncias apresentadas pelo paciente individual.
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